Bem-Vindos!

Setubal, Portugal
Este blog fala sobre a nossa familia e a transição para uma vida mais simples e em harmonia com a Natureza enquanto tentamos construir a quinta dos nossos sonhos. Obrigada por nos acompanhares no nosso caminho!
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11.10.17

DIY - Stevia em pó substituto açúcar







A stevia é um adoçante natural não calórico pode ser consumido por diabéticos e é amigo dos dentes.
Comprei a planta em vaso no cantinho das aromáticas e deu-se lindamente num vaso dentro do alpendre da quinta. Comecei por utilizar as folhas fresca em chás, sumos e limonadas mas depressa me aventurei a utiliza-la também seca em iogurtes e sobremesas.

O processo para chegar a este adoçante natural cheio de benefícios é muito simples
1 - Apanhar alguns ramos da plantas e limpá-los bem do pó e de alguns bichinhos que possam ter,
2 - Pendurar a secar até as folhas ficarem acastanhadas e quebradiças ao toque,
3 - Moer num almofariz ou num robot de cozinha até ficar um pó fino.
4 - Guardar dentro de um frasco num local seco e fresco.

Experimentem e digam como correu.

  

  

29.8.17

Regresso

Regresso ao pão caseiro e quem sabe a este cantinho abandonado da internet...



15.10.15

Azeitonas






A oliveira ainda é pequena, mas surpreendeu-nos com a quantidade e qualidade das azeitonas que produziu. Depois de apanhadas foram deixadas uma semana em água, que mudávamos regularmente. Ontem passamos o serão a retalhar as azeitonas com uma máquina emprestada pelo vizinho. Enquanto o pai despejava as azeitonas para dentro da maquina e as encaminhava com uma colher de pau, os miúdos giravam à vez a manivela e a mãe tirava fotos.
Agora repousam em água com bastante sal e sábado vamos tempera-las com alho, louro, oregãos, casca de laranja e limão.

1.10.15

Na cozinha





 


Estes dias têm sido muito atarefados na cozinha. Sempre a tentar inventar maneiras de preservar a abundância da horta e do pomar e manter cheias as barrigas de duas crianças super activas.
Tenho gasto carradas de açúcar a fazer doce de tomate, de figo e marmelada. E ainda tenho cestas cheias de maças e de marmelos para aproveitar. Vou tentar cozer e reservar as maças e os marmelos numa calda de açúcar para posteriormente usar em compotas ou como complementos de outras sobremesas. Só tenho é que ganhar coragem para descascar esta fruta toda.... 


14.9.15

Doce de tomate e doce de figo

Este fim de semana foi passado a preservar as colheitas. Os últimos figos e tomates foram lavados e pesados e postos ao lume em duas panelas com 2/3 do seu peso em açúcar mais dois paus de canela. Ao fim de cerca de uma hora tinha dois frascos grandes de doce para comer no Inverno. Este ano não sequei tomates ao sol porque acabei por não utilizar muito o ano passado, mas fiz um belo molho de tomate que também já tenho em frascos na despensa. Quanto aos figos ainda vou tentar secar alguns mas não sei se terei sucesso pois já estão muito maduros.





Próximo fim de semana marmelada...

4.8.15

Massa caseira

Há mais de 2 anos comprei uma maquina de fazer massa em casa. Encantada da vida arrumei-a a um canto da dispensa e pensei em utiliza-la no fim de semana seguinte. Pesquisei receitas sem fim pela blogosfera a fora, comprei todos os ingredientes mas quando o fim de semana chegou peguei nos ovos e na farinha e fiz um bolo em vez da massa... A máquina para ali ficou arrumada no tal canto da dispensa. Mas um fim de semana destes, enquanto os miúdos estavam de férias com a avó, enchi-me de coragem e juntei 200gr de farinha com 2 ovos e amassei durante 5 minuto. Depois de ler a básicas instruções da máquina, dividi a bola de massa brilhante em 2 bolas mais pequenas e passei a medo na máquina. Surpreendentemente a massa foi-se transformando à frente dos meus olhos num rectângulo de massa suave e lisa e cada vez mais fina. Aos fim de cerca de 5 passagem na máquina tinha umas lindas fitas de massa de queixei secar num tabuleiro por cerca de 15 minutos. E ainda incrédula com a simplicidade de todo o processo simplesmente cozia-a em água a ferver com sal e um fio de azeite. 










A receita é do mais simples que existe:
100 gr de farinha + 1 ovo por cada pessoa.
Amassar bem a massa até ficar com uma textura homogénea, macia e brilhante.
Eu como achei que estava um pouco seca e com dificuldade em amassar juntei umas poucas gotinhas de azeite. Depois é só passar na maquina, cortar (também na máquina) e deixar secar polvilhada com farinha cerca de 15 minutos antes de cozer.


Bom apetite!

23.7.15

From scratch

Este é um dos meus estrangeirismos preferidos pois acho que qualquer tradução fica a perder em comparação. Um pouco como a nossa Saudade que em nenhuma língua tem igual.


O jantar de ontem: bifanas de porco criado por nós temperadas apenas com massa pimentão feita por mim em Outubro do ano passado com os pimentos e alhos da horta. Para acompanhar umas batatinhas acabadas de apanhar.
Agora ao almoço vou deliciar-me com as bifanas que sobraram com uma salada de tomate apanhado ontem. E falando em tomate acho que este fim de semana vou finalmente fazer as minhas famosas sopas de tomate...  
 

26.6.15

Pickles de pepino

Nesta altura do ano, quando a produção da horta começa a atingir o seu pico de produção, é que faço o balanço e sofro as consequências das decisões tomadas em relação às quantidades e variedades dos produtos que plantamos no inicio da Primavera.
Alfaces e tomates parecem nunca ser os suficientes e pepinos são sempre demais. Na verdade ninguém cá por casa é grande fã de pepinos. E quando digo ninguém, é mesmo ninguém, galinhas e porcos incluídos...
Até que no outro dia, num restaurante japonês, comi uma deliciosa salada de pepino em pickles. Pesquisei e inventei e confirmei que realmente as coisas simples são sempre as melhores.
Agora sempre que tenho pepinos da horta corto-os às rodelas fininhas e coloco num fraco de vidro esterilizado. Num recipiente à parte junto partes iguais de água, vinagre de cidra e açúcar e mexo bem. Quando o açúcar está bem diluído despejo este preparado dentro do frasco onde estão os pepinos até os cobrir na totalidade. Após 2 dias na bancada da cozinha (tapado com um pano) está pronto a consumir. Depois dos 2 dias guardar no frigorífico.
Sirvo num pires todos os dias a acompanhar o jantar com uma sementes de sésamo por cima.


8.6.15

Pão Preguiça

Aqui pela quinta temos a sorte de nos entregarem o pão à porta. Todos os dias de semana e ao Sábado, pão do bom, fresquinho à nossa porta todas as manhãs. E depois chega o Domingo e vamos à porta e não há pão... Daí comecei a pesquisar por uma receita de pão que fosse boa e não desse muito trabalho e descobri uma receita já famosa do chamado "No knead bread" - Pão que não é preciso amassar ou como chamamos cá em casa - Pão Preguiça.
Experimentei a medo, confesso... Mas o resultado superou as minhas expectativas. O sabor é muito bom, a massa é fofa e a crosta de cima fica bem crocante. Uma agradável surpresa.
Agora todos os sábados à noite, antes de me deitar, misturo num alguidar 420gr de farinha de trigo, 80gr de farinha de centeio ou de aveia ou de trigo sarraceno (o que tiver em casa), meio pacote de fermento fermipan e uma colher de chá de sal fino. Faço o tradicional buraco no meio, e junto 420ml de água tépida. Misturo com uma colher de pau (só juntar as coisas não é preciso bater nem nada), tapo com uma toalha limpa e vou dormir. No Domingo de manhã quando acordo, ligo o forno a 200º com um tacho de barro dentro (também pode ser um pirex ou qualquer outro utensílio que possa ir ao forno) e enquanto isso retiro a massa do alguidar e coloco na bancada (bem enfarinhada porque a massa é bastante húmida) e dou-lhe a forma que quero sem amassar e deixo repousar mais 15/20 minutos (ou o tempo necessário para tomar o duche matinal e me vestir). Passado este tempo é só retirar do forno o tacho ( cuidado que vai estar super quente) e colocar dentro a massa em forma de bola e voltar a colocar no forno por mais 30 ou 40 minutos. Se o tacho tiver tampa basta deixar a tampa colocada nos primeiros 20 minutos e destapar os últimos 10 minutos até ficar com uma crosta dourada, mas como o nosso tacho não têm tampa acrescentei uma chávena grande de água num tabuleiro no fundo do forno durante a cozedura do pão para manter a humidade, que é o que faz o pão ficar bem crocante por fora e fofo por dentro. Quando estiver com a cor desejada é só retirar do forno, desenformar e tentar resistir 20 minutos antes de partir e devorar quentinho com manteiga...






26.5.15

Cestas cheias...






Ovos, as ultimas ervilhas (nota mental: plantar o dobro das ervilhas no próximo ano), erva cidreira para colocar a macerar em azeite (vejo mais uma experiência de sabão no meu futuro).
As cebolas não estão numa cesta (ainda...), estão a aproveitar o tempo quente e seco para secarem bem antes de as guardarmos, mas são lindas e saborosas e fazem-me chorar de felicidade sempre que as utilizo por isso também entram na fotografia...

11.5.15

Feito em casa sabe melhor

E é bem mais saudável e económico,



 

 

Tudo feito bem rapidinho mas com muito amor numa tarde de sábado e ainda sobrou tempo para uma sesta com o mais novo.
Piri-piri para aproveitar umas ultimas malaguetas que por aqui andavam dentro de um frasco. Feito "a olho" com azeite, whiskey e sal - Extra picante diz quem se atreveu a experimentar
E para os snacks durante a semana, Areias da Ericeira com banha como manda a tradição, e uns queques de chocolate simples que decorei com morangos da nossa horta - Sigam o link para obter as receitas.
Aprovado pelos especialistas e feito com a ajuda deles.



"São as melhores areias do mundo mãe"

20.4.15

Palitos de pão com alho e orégões



Uma entrada de Verão, a condizer com o Sol que brilhou no fim de semana apesar das previsões meteorológicas contrárias.

Para a massa utilizei esta receita simples de base de pizza rápida depois dividi em pedaços com os quais formei rolinhos. Coloquei os rolinhos num tabuleiro forrado com papel vegetal e pincelei com azeite previamente aquecido numa frigideira com 3 quentes de alho e uma pitada de orégões. Para finalizar é só levar ao forno a 200º até ficarem dourados.

O pão fatiado colocámos no grelhador enquanto preparávamos as brasas para cozinhar o prato principal. Depois de torrado esfregamos com o tomate fresco e pincelámos com o resto do azeite de alho de sobrou da confecção dos palitos.

Para acompanhar um queijinhos amanteigado de ovelha aqui da zona.

15.10.14

Bolachas da semana : : Mini Palmiers

Uma receita rápida, divertida e surpreendente. Nem sei se se pode chamar a isto receita:

1 base massa folhada

Açúcar a gosto por cima da massa.

Enrolar ambas as metades da massa até se encontrarem ao meio assim:



Cortar às fatias, dispor num tabuleiro e cobrir com mais um pouco de açúcar. (E sim, foi mesmo nesta altura que pensei que nunca seriam mini palmiers)




Levar ao forno previamente aquecido a 180º por cerca de 25m ou até douradas a gosto.

E voilá! Mini Palmiers deliciosos que se parecem mesmo com palmiers



Conselhos:
1- Trabalhem com a massa o mais fria possível
2- Deixem arrefecer antes de comerem (se conseguiram). São melhores frios ou até no dia seguinte.
E bom apetite!



6.10.14

Bolachas da semana : : Hungaros

Tenho 2 monstros das bolachas cá por casa. Da ida semanal ao supermercado faziam sempre parte da lista de compras, além do queijo e fiambre, bolachas que os miúdos devoravam assim que chegava a casa carregada de sacos. Mas agora que estamos a tentar implementar novas rotinas e diminuir a lista de produtos processados que consumimos cá por casa as bolachas não têm mais lugar na nossa lista. 
Assim sendo todos os fins de semana faço uma ou duas fornadas de bolachas para a semana seguinte. A conta pesa menos, os miúdos comem melhor e a casa fica com um cheiro maravilhoso a pastelaria.
Esta semana fiz uma receita nova de bolachas húngaras que recheei com a minha marmelada.

Receita:
280 gr de Farinha
55 gr de Farinha Custard ou Maizena
150 gr de Manteiga amolecida
170 gr Açúcar em pó
2 Gemas
20 ml Leite
1 Tabelete Chocolate Culinario

Juntei a farinha,  a farinha custard, a manteiga, o açúcar, as 2 gemas e o leite. Amasse bem todos os ingredientes até obter uma massa uniforme. (Utilizei o robot de cozinha). Embrulhei a massa em película aderente e levei ao frigorífico durante 20/30 minutos até ficar mais rija e mais fácil de estender. Enquanto isso liguei o forno a 180º para ir aquecendo e forrei um tabuleiro com papel vegetal
Quando estava rija o suficiente estendi a massa sobre uma superfície enfarinhada e cortei as bolachas com as formas (Corações e Bolas). Coloquei no tabuleiro e levei ao forno durante 10/15 minutos.
Quando estavam bem douradinhas retirei do forno e enquanto arrefeciam derreti o chocolate em banho-maria. 
Dividi as bolachas pelas suas formas e os corações barrei com marmelada e juntei 2 a 2. As redondas deixei simples. Para finalizar mergulhei metade das bolachas no chocolate derretido e deixei a secar sobre papel vegetal. 



Deliciosas!!

29.9.14

Doce Marmelada


A minha sogra não tem uma horta mas tem um marmeleiro no jardim. 
A semana passada deu-me uma caixa cheia de grandes e cheirosos marmelos, por isso aproveitei o sábado de chuva e passei a tarde na cozinha a fazer marmelada e geleia.
Foi muito simples de fazer e ficaram mesmo muito saborosas. A marmelada ficou clarinha e com textura de compota e a geleia com uma cor mais forte e da consistência da gelatina. 
A marmelada demora muito menos tempo a fazer que a geleia e rende mais. Mas com um resto de geleia ainda fizemos uns divertidos rebuçados e chupas, por isso acabou por valer em divertimento o trabalho extra que deu.


Receita:

Lavar bem os marmelos e arranjar.
Cascas e caroços para um tacho;
Marmelos limpos cortados aos pedaços noutro tacho;
Colocar ambos os tachos ao lume com 2 paus de canela e a casca de 1 limão.
 - O dos marmelos com pouca água (só até cobrir os ditos)  até estarem bem cozidos.
 - O das cascas e caroços com 2/3 do peso em água (no meu caso cascas e caroços de 2Kg de marmelos 1300ml água) até o liquido reduzir para metade (cerca 2h)

Enquanto as cascas e os caroços fervem e depois dos marmelos estarem bem cozidos, retira-los do lume, escorrer bem e pesar.
Adicionar 2/3 do peso dos marmelos (depois de cozidos e escorridos) de açúcar. 
Triturar tudo muito bem e levar novamente ao lume até ganhar o ponto desejado. No nosso caso como gostamos da marmelada com uma textura mais cremosa e clarinha bastaram 15 minutos a ferver. Se quiserem uma marmelada mais rija deve deixar mais tempo.
Depois é só despejar para umas taças previamente esterilizadas e tapar com folha de papel vegetal.


Quando tiverem terminado a marmelada podem começar com a geleia:
Passar por um escorredor fino as cascas e os caroços; 
Pesar a água que ficou e adicionar 2/3 de açúcar (no meu caso fiquei com 750ml de água pelo que adicionei 500g de açúcar),
Deixar ferver em lume forte até atingir o ponto desejado (cerca de 15m);
Depois é só despejar para um frasco previamente esterilizado e tapar depois de arrefecido.



No final disto tudo, a pedido especial do namorido, ainda fiz uns rebuçados de geleia.
Bastou para isso reservar um pouco da geleia no tacho e deixar ferver durante mais um bocado até atingir o pouco rebuçado e depois deitar uma colher de sopa sobre papel vegetal e deixar arrefecer.


Delicioso e super divertido!